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Virtualização

§ Então na aula de Sistemas Operacionais o professor explicou meio por cima o funcionamento de máquinas virtuais. Basicamente, são programas que simulam um computador dentro do seu próprio computador. Assim, é possível rodar um sistema operacional inteiro (o “guest”) dentro do sistema que você usa (o “host”). A máquina virtual captura todos os acessos ao hardware do sistema guest e roda-os no host. O processo é totalmente transparente: para todos os efeitos, o guest realmente acredita que está rodando numa máquina de verdade (e obviamente está, mas não diretamente).

Eu já conhecia as máquinas virtuais e que haviam dois tipos delas. Não vou explicar a diferença porque nem eu sei direito, mas um tipo é bem lento, e o outro tem praticamente a mesma perfomance do host. Para a segunda alternativa o mais famoso é o VMWare, porém ele era pago e eu nunca me interessei em tentar testá-lo.

Depois dessa aula, porém, fui dar uma fuçada no site do VMWare pra entender o que eles têm lá, porque existem umas 200 versões dos produtos deles. Mas uma dela é o VMPlayer, que eu lembrava de tempos atrás ter se tornado grátis. O VMPlayer é uma máquina virtual completa, que permite rodar imagens prontas de sistemas operacionais. Para fazê-las, porém, precisa de um outro produto lá, e embora tenha alguns outros programas grátis que permitam fazer uma, lá no site do VMWare tinha um monte de imagens prontas. Uma delas do Ubuntu Linux, que tava pensando em instalar no lugar do Conectiva 10 que tenho em dual boot no meu PC.

Surpreedentemente, a instalação de tudo foi ridiculamente fácil. O VMPlayer instala como qualquer programa de Windows (tem pra Linux também), só no meio da instalação que o Windows reclamou de instalar drivers sem certificação, dei OK de qualquer jeito e pronto.

Baixei a imagem do Ubuntu e descompactei; abri o VMPlayer, ele pediu pra escolher a imagem, escolhi a do Ubuntu e…

Ta-da. O Ubuntu inicializa normalmente e em pouco tempo tava lá tudo rodando. Sensacional. Som, internet, tudo funcionando. Dei uma testada e a performance é praticamente a mesma dos programas rodando no Windows. Achava que os 512 MB do meu PC não iam aguentar, mas o VMPlayer reservou 192 MB por padrão para a máquina virtual e o Ubuntu roda tranqüilo nisso (também não dá pra abrir um monte de coisas, mas é só aumentar a memória reservada).

screenshot recursivo mostrando return zero sendo exibido no firefox no ubuntu no vmplayer

Outro detalhe legal é que ao se fechar o VMPlayer ele salva o estado da máquina e dá próxima vez que você abri-lo não precisa esperar o sistema bootar: ele simplesmente aparece como você o deixou. Também dá pra configurar a rede de vários modos, inclusive dar um IP para sua máquina virtual – é como se realmente houvesse outro PC na sua rede.

E é isso. O meu plano há muito tempo atrás era continuar no dual-boot mas usar mais o Linux do que o Windows. Porém no PC novo planejei muito mal as partições e acabei ficando mais no Windows, fora que tava ficando cansado dos detalhes irritantes do Linux e de perder tempo fazendo coisas que deveriam ser fáceis de fazer. Porém ainda estava decidido a tentar usar mais o Linux. E agora vai ser infinitamente mais fácil: vou poder usar os dois ao mesmo tempo; vou formatar a partição do Conectiva e abrir mais espaço no HD. Wee!

Agora os detalhezinhos onde me bati:

  • Mesmo configurando o teclado, ele não funcionava direito, achando que era um teclado comum e não ABNT. Fucei no fórum do VMPlayer de achei esse

3 respostas em “Virtualização”

Nossa, eu amo lego…Eu e meus irmãos tivemos muitos, também estão guardados lá em casa, nunca vamos dá-los…Meu namorado também guarda os dele…
Doar pra caridade pra quê?Pra eles comerem as peçinhas?Nunca! :D

Eu estou pensando em fazer um cosplay de Azumanga, a Sakaki pra ser mais exata ^^

E bem q seus comentários podiam guardar meu nome e e-mail pr’eu não digitar sempre ne >_>

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