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Stranger In Paradise (…)

§ Shaman King #60. Deu até para ver o seguinte diálogo:

Editor: “Takei, termine Shaman King em 3 volumes”
Takei: “Mas… tem muita coisa para acontecer e…”
Editor: “3 volumes.”

Pois é, ficou bem corrido. Ainda não sei como ele fez para acabar a história em mais 2 volumes… Já ouvi falar que o final é bem duro, e que houve um monte de problemas lá no Japão, não queriam lançar o último volume e não sei o quê…

Mas o Takei é um gênio. Apesar dele ter resumido muita coisa, ainda tá muito legal. Mas convenhamos, a Teruko foi a personagem mais figurante da história de um mangá: apareceu e morreu em 3 páginas.

§ xxxHOLiC Ep 6 “Indulgence”. Bom episódio, bem fiel ao mangá pelo o que me lembro, a animação está muito melhor, e a Yuuko comanda. Fãs de Gohou Drug derramaram lágrimas de alegria. O próximo episódio é o da hortênsia e vai ser escrito pela própria Ohkawa.

Yuuko de ressaca e com um belo decote.

§ Tsubasa #1 pela JBC. OK, tem um monte de gente agonizando pela tradução. Vamos examiná-la detalhadamente. Vou comparar com a versão do BWYS e nada garante que ela seja a mais exata, também.

  • “Shoran”: sim, quando lançaram CCS fizeram uma pesquisa para decidir qual versão usar e as hordas decerebradas escolheram isso. Aceite.
  • JBC: “Ai ai ai Yukito!”
    BWYS: “Yukito-san!”
    WTF? “Olhem, olhem, é parecido com CCS!”? Totalmente desnecessário.
  • JBC: “Vá catar coquinho na descida, Tomoyo!”
    BWYS: “Don’t kid around, Tomoyo”
    Hueuhae tudo bem, ficou engraçado.
  • JBC: “Ô Tomoyo, o que é teu tá guardado! Você não pede por esperar!”
    BWYS: “You! I’ll remember this!”
    OKK menos, Kurogane é um vileiro?
  • “Phi D. Fluorite”: não há explicação para isso. A JBC afirma que o nome do Fye foi tirado da letra grega Phi, e por isso manteve assim. Só que 1) nunca vi em nenhum lugar que o nome dele tenha sido tirado da letra e 2) Phi, em português, se lê FI. Concordo que se botassem Fye eram capaz de ler Fíe, mas se for pra evitar o risco de lerem errado, Phi não ajuda em nada. A melhor forma, IMHO, seria Fai, que mantém a pronúncia certa e a transliteração normal para ファイ. O “Fluorite” dá para engolir, já que não é tão usado, e tem os mesmo problemas e vantagens (e pronúncia) de Flowright.
  • JBC: “Não tô entendendo pissirica nenhuma”
    BWYS: “I don’t understand”
    WTH? O que é “pissirica”? Talvez seja uma boa avisar o tradutor que as expressões geniais que ele ama tanto não são usadas em todo o Brasil.
  • JBC: “Professor Black”
    BWYS: “Black”
    Original: “Kuroi”
    Esta é ame ou odeie. Meio imbecil, mas a referência à Detetive foi bem bolada até, e manteve o espírito de gozação do Fye… só tou preocupado em como vão traduzir Kurotan, Kuropuu, Kurowan, etc.

Enfim. Lógico que estou usando Nitpicking Lv 99. Eu realmente não ligo muito pra essas coisas e não vou deixar de comprar por causa disso, mas achei que seria interessante dar uma analisada nas viagens do sr. Luiz Kobayashi, o tradutor.

§ Então. Há muito tempo atrás eu comprei um jogo chamado Oshaberi Parodius (da série Parodius, jogos de nave da Konami que tira sarro de seus próprios jogos), e na segunda fase dele tinha um truque pra música ficar cantada. Achei legal a música mas nunca achei ela para baixar, mesmo porque nem sabia o nome dela. Só descobri que provavelmente era tirada de Tokimeki Memorial (porque a tal fase é referência a TM), só que TM tem umas 50 músicas cantadas…

OK. Agora, fui ver Karekano, baixei o OST, fui escutar e para minha surpresa… uma faixa com a mesma melodia (“Dattanjinyou”). Fui dar uma investigada e não descobri a relação, mas pelo menos descobri o nome da música de Oshaberi Parodius, “Days Of The Dreams Colors – The Tokimeki People’s Dance”, e consegui baixá-la.

OK. Achei que deviam ser baseadas em alguma música tradicional a ver com colégios ou coisa assim, já que Tokimeki e Karekano tem a ver com colégios.

OK. Então ontem tavam vendo um DVD aqui em casa de um tal de Andre Rieu (clone do Mel Gibson), um cara que toca violino, e de repente… uma música com a mesma melodia.

Então finalmente descobri que a tal música chama-se “Stranger In Paradise“, de um musical chamado Kismet, gravada por um monte de gente de Sarah Brightman a Ray Conniff.

SIM, ZERO ABSOLUTO!!!!!!!! HUAAAAA

§ Repassando o link que a kouhai recomendou no Eien, leiam o Outpost Nine. É MUITO engraçado. “Breasts!!!!!!”

§ Macs são bonitos. Por fora.

3 respostas em “Stranger In Paradise (…)”

Sobre essa música do Parodius e do Karekano, e indo mais a fundo, Stranger in Paradise é baseada numa ópera, Príncipe Igor, de Borodin. É o trecho conhecido como danças polovetsianas (polovtsian dances).
Também me interessei por essa música ;)
Abraço.

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