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Microreviews de jogos de Nintendo DS (1)

§ Yoshi’s Island DS: tinha muita expectativa por esse jogo porque idolatro o Yoshi’s Island do SNES; mais o fato da versão DS ser produzida pela Artoon, estúdio do Naoto Ōshima, criador do Sonic (quando ele saiu da Sonic Team, os jogos do Sonic viraram um lixo. Não foi coincidência).

Os gráficos do jogo são praticamente idênticos à versão do SNES (e isso é bom). Só que mesmo assim parece ter algo faltando. Deve ser o design das fases que no anterior era mais elaboradas, ou talvez seja impressão minha.

Mas o que realmente matou o jogo foi a música. No SNES as músicas eram sensacionais; eram basicamente 5 temas distintos para as fases, mas todos totalmente diferentes e pouco enjoativos. Já no DS praticamente todas as músicas são arranjos de uma mesma melodia, e são muito, muito enjoativas. Uma pena.

§ Castlevania: Dawn of Sorrow é muito, muito bom. Você joga como Soma Cruz, reencarnação do Drácula que tem o poder de absorver as almas (consequentemente, habilidades) dos inimigos. Diria que está quase no nível de Symphony of the Night. Existem outros modos de jogo com outros personagens, resultando num final alternativo (após uma batalha final muito mais épica que a original).

§ Castlevania: Portrait of Ruin não chega aos pés de Dawn of Sorrow mas é bastante interessante, inovando a dinâmica do jogo. Você joga como Johnathan e Charlotte, cada um com habilidades distintas, e pode alternar entre os dois ou jogar com ambos ao mesmo tempo. No jogo existem várias quests nas quais você pode obter novos itens e habilidades. Ao invés de um castelo gigantesco, tem-se um castelo menor mas com vários quadros, e você pode entrar dentro deles.

Um ponto fraco que se deve notar foi a preguiça na produção desse jogo: mais da metade dos inimigos é idêntica a inimigos de Dawn of Sorrow, e cada dungeon de quadro é repetida novamente de maneira quase idêntica antes do chefe final, à la Megaman.

§ Children of Mana é bonzinho. Não espere um jogo clássico de Mana; é um dungeon crawler e fica bem repetitivo (você vai na dungeon uma vez e precisa ir diversas vezes de novo para cumprir missões opcionais – as dungeons são geradas aleatoriamente, mas seguindo o mesmo estilo do local onde se situam). Mas o “ambiente”, arte, sprites (lindos), músicas estão bem no espírito da série.

§ Heroes of Mana não agradou muito, mas eu gostei razoavelmente. É um RPG de estratégia de tempo real, mas no estilo da série. Para quem nunca jogou jogos deste estilo é uma boa pedida, mas o pessoal que já tá acostumado provavelmente vai achar muito básico e chato. A única coisa que não gostei é o design dos personagens que é muito Final Fantasy pro meu gosto (e o algoritmo de buscar caminhos que é incrivelmente estúpido).

§ The Legend of Zelda: The Phantom Hourglass é muito bom! No começo parece ser tosquinho mas vai melhorando conforme avança a história. Só não recomendo parar por um período muito grande porque é o tipo de jogo que precisa de “inércia” pra jogar. O modo versus online é muito divertido é a única coisa online de DS que jogo com mais frequência.

§ New Super Mario Bros. é bom, mas de novo, acontece algo parecido com Yoshi’s Island. Tem alguma coisa no design das fases que não chega ao nível de Super Mario World.

§ Pokémon Diamond/Perl é… Pokémon. Ame ou odeie. Eu gostei, mas fiquei meio decepcionado com o modo online (não dá pra jogar com pessoas aleatórias, só com friends). Mas mesmo assim, o pessoal é muito viciado (e cheater) e provavelmente não tem graça jogar online a não ser que você também seja um viciado.

§ Puzzle Quest: Challenge of the Warlords é estranhamente viciante. É uma mistura de puzzle com RPG que deu certo. Só a música que é horrível; joguei só com os efeitos sonoros ativados. Cuidado com um estranho fenômeno que acomete os jogadores: você passa a ver o jogo quando fecha os olhos! (Fique atento, vem aí uma continuação, dessa vez com uma temática espacial oO)

§ Yu-Gi-Oh! World Championship 2007 – o anime pode ser uma droga, mas o jogo é muito bom (e mais simples do que Magic, o que permite uma adaptação fiel para videogame viável). Já saiu o 2008, jogue ele se for jogar algum. O ruim é que quando sai uma versão nova você não tem saco para pegar todas as cartas novamente. Dá pra jogar online – como Pokémon, existe o problema dos viciados, mas por ser menos determinístico que Pokémon, você tem mais chances de não levar uma surra após a outra.

§ Ontamarama é um jogo de música com um conceito diferente: para tocar as notas, você deve tocar num Ontama (um bichinho) da cor correspondente e depois apertar um botão na hora que a nota toca. Ou seja, você precisa de muita multi-tarefa para jogar. O problema são as músicas que são meio fraquinhas e acabam destruindo o ótimo conceito; e a dificuldade de varia de fácil demais para insano repentinamente demais.

§ Brain Age é interessante. Picross idem. Contra 4 é muito difícil. Sonic Rush (e Adventure) são bonzinhos, mas sofrem do mesmo problema do design de fases pobre. Mario Kart DS é divertido. Feel The Magic é insano. Wario Ware: Touched é genial e obrigatório. Magical Starsign parece ser bom (da Brownie Brown, de Sword of Mana, os melhores desenhistas de sprites do universo) mas preciso reunir paciência para jogar um RPG tradicional como ele.

Os jogos a seguir eu pretendo fazer um review separado, mas caso eu fique com preguiça, aí vão alguns comentários:

§ Professor Layton and the Curious Village é muito bom. Os puzzles são bem legais e a arte do jogo e música são excelentes.

§ Osu! Tatakae! Ouendan!, Moero! Nekketsu Rhythm Damashii Osu! Tatakae! Ouendan 2 e Elite Beat Agents são disparados, junto com Phoenix Wright, os melhores jogos do DS. Para quem não conhece, são jogos de música onde você deve apertar bolinhas no ritmo da música, mais ou menos um Pump It Up ou Dance Dance Revolution em tela de toque. O jogo é genial e hilário, as músicas são muito boas, e é totalmente viciante. E está demorando demais para anunciarem Ouendan 3 ou Elite Beat Agents 2, eu preciso de um novo jogo da série T_T

§ The World Ends With You (It’s a Wonderful World no japonês) acabou de sair e estou jogando, mas é muito bom. É um RPG ação mas com vários elementos inovadores, que se passa no tempo atual, no bairro de Shibuya em Tóquio. As músicas são viciantes, todas cantadas.

6 respostas em “Microreviews de jogos de Nintendo DS (1)”

Jin, vale a pena comprar o DS, pq tipo ja tive uns 3 game boys e eles tao sempre mudando e com eles as fitas, q so prestam nos novos =/
Ai é um saco, eles pararam ate de fazer fitas boas pra o gam. boy advenced, como pokemon, e agora so fazem pro DS…

poô, odeio esse troca troca

Bom, videogames mudam, é inevitável. Mas se eu não me engano o Gameboy Advance rodava jogos de Gameboy, e o DS roda jogos de Gameboy Advance. Presumo que o próximo portátil rode jogos de DS também…

Fora que você não precisa necessariamente comprar as fitas pra jogar… ;D

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